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Bota lá pá


“Isto anda tudo ligado”, dizia o Sérgio, já lá vão muitas eleições para todos os gostos de vencedores e vencidos.
Estas autárquicas, dizem, vão servir para mostrar cartões ao governo…futebolizando o tema, até porque a bola é redonda e a pontinha da caneta com que se vota também. Uns apelam a um voto de desconfiança no executivo, outros apelam ao voto de confiança ao executivo, outros apelam que não se ligue ao executivo e se vote para a autarquias, nas autarquias não se pensa no executivo, o executivo farta-se de pensar nas autarquias em tempo de eleições… … … percebi agora depois destes anos todos porque é que quando era chavalito entrei por ali dentro e quis com um boletim de brincar exercer o que achava o meu direito, a presidente da mesa de voto me disse que eu ainda tinha que crescer muito antes de poder exercer o meu direito cívico. Aquilo era mesmo só para adultos e e…
O José “agarrou” com todos os braços que tinha, o rectângulo mais imperfeito que nunca, não sei se o seu nível académico lhe permite melhorar a forma do cada vez menos quadrilátero nacional, mas acredita que desejo muito que o senhor José tenha jeitinho para o desenho, pode até ir para aqueles cursos rápidos de nacionaldesign…ou será webdesign? As autárquicas prometem, e prometem muito até porque tenho a certeza que as surpresas têm sempre um gosto bom, mesmo fora do período natalício.
Um dos futuros candidatos virtuais a Belém espera por segunda-feira para anunciar se se deixa de virtualismos, dá um murro na mesa começa a treinar para a corrida ao palácio rosa. Coitado do homem…ainda ninguém percebeu que este tempo todo de espera se prende coma sua decisão calculista de escolher a melhor foto para o boletim de voto…e mais, a primeira coisa que o senhor Silva fará caso as presidenciais se alaranjem é vestir o fatinho de macaco da mesma cor e pintar o palácio da mesma cor para não destoar.
Se o Mário for o feliz contemplado acredito que não vai mexer na pintura rosa…até porque corre o risco de sem pó de arroz se notarem ainda mais as rugas. De resto muito mais que pinturas de parede ele é um adepto de outras pinturas…
O que eu gostava mesmo era que o desfecho fosse como este tempo de mudança…incerto. E nenhum dos dois dinossauros do Jurássico Portugal chegasse ao cimo da montanha, mas que a poesia trouxesse Maomé ao cenário.

Ahhhhhhhhhhhhh… agora a sério, não te esqueças…mostra que és português, grande, consciente e responsável… VOTA.

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