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Depois de votos contados, "discursos", mais ou menos inflamados, querelas de sazonalidade autárquica entre vizinhos, amigos, camaradas, companheiros, almadenses:
Todos somos pela concorrência. No supermercado, no café, na gasolina, nas telecomunicações, em tudo. Ou pelo menos quase sempre...talvez menos quando nos toca à porta.
Todos , e ainda bem, temos as nossas preferências. Mas lá bem no fundo isto de ganhar o candidato que teve o nosso voto e empenho, não será apenas uma voz de importância variável no nosso apelido narcisico ?

Todos chegamos ao fim do ano e queremos vida nova, certo?

Entendo que nem todos pensem que esta forma de estar "geringonçada" tenha sido a melhor opção, mas vai funcionando. E aqui apesar de ser opinativo, não creio tratar-se de ego mas de números globais.

Almada tem um balanço geral que nunca achei negativo ao longo destas décadas. Acreditando que todos aceitam o principio democrático.
Buracos que nos fazem tropeçar e que a cada dia aparecem nos sitios mais inesperados, são normalmente reparados de forma a minimizar as consequências. E sobre isto podemos e devemos estar mais ou menos de acordo.
Ou será que só nos unimos em situações de gravidade extrema?...como em alguns factos recentes.
Não votei em quem venceu a autárquicas em Almada mas acredito que possa ser uma excelente oportunidade para fazer mais e melhor.
Afinal a conjuntura política beneficia esta mudança.
Quando nos habituamos a utilizar a mesma cadeira temos tendência, apesar da maior das boas vontades, a descurar sempre alguma coisa. Criam-se hábitos, sinónimos de conforto... pode perder-se a necessidade de inovar, de seguir o ritmo primeiro.
Espero que quem chega não esqueça o que demorou a aqui chegar. E que quem deixa o lugar, trabalhe com a mesma vontade com que chegou pela primeira vez, num passado distante.
Se somos capazes de dar o melhor de cada um quando assim é preciso em situações extremas, porque não seguir o principio?
Aqueles que em modo "velhorestelista" dizem mal de tudo, são também importantes. Dão-nos a noção de extremo a não seguir, quando se pretende avançar. Afinal, nesse modo está quem não gosta de si, porque dizer mal de Almada a quem vive em Almada...
Parabéns a quem chega... e vamos lá geringonçar "todos" a cores, por Almada.