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As cores de ti



Loiros, rebeldes, protesto selvagem, solidários com o vento
Verde água, ver o mundo, que outra cheia molhou
Rosa, do gosto de boca, de beijos assim
O marfim, vivo de cal e sorrisos
Ébano seda, de cheiro, de curvas, de toque suave
Vermelho, de sangue a correr como se os mundos acabassem ali
Azul, do teu céu, que te solta no tempo, donde teimas voltar
Lilás, das flores do teu vaso em janela de água furtada
Amarelo, do odor de limão de velas acesas
Negro, do prazer de olhos fechados, de nos perdermos no escuro
Branco, da paz, de êxtases prolongados…e múltiplos
E de todas as tuas outras cores que se te misturam por dentro

Um dia…conto-te ao melhor pintor de Montmartre
…e deixo que te eternize. Talvez…no final da palete
…te redescubra o arco íris.


Paris, Abril 2001

3 comentários:

Maria Arvore disse...

São luminosas as letras do teu arco-iris. :)

Anónimo disse...

Quand viendras tu ouvrir ton cœur étaler les couleurs ?
Je sais que tu le sais même le meilleur peintre ne le pourra jamais.Je ne dirais pas non à une invitation pour rencontrer ce peintre à Montmartre ou ailleurs...

J'aime ton arc-en-ciel jusqu'au delà du bleu...

Anónimo disse...

Ainda que eu ame mil cores,

Amaria mais a linda cor

dos teus olhos

Lua